ESTUDO
SOBRE A AIDS
Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA — em inglês: acquired immunodeficiency
syndrome - AIDS) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH — em inglês: human immuno deficiency
virus - HIV).1 2 3 Durante a infecção inicial, uma
pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da
gripe. Normalmente isto é seguido por
um período prolongado sem qualquer outro sintoma.O HIV é transmitido
principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo
anal e, até
mesmo, oral), transfusões de sangue contaminado, agulhas
hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação.4 Alguns fluidos corporais, como saliva e lágrimas, não transmitem o vírus.
A pesquisa genética indica que o HIV surgiu no
centro-oeste da África
durante o início do século XX.6 A AIDS foi
reconhecida pela primeira vez em 1981, pelo Centro de Controle
e Prevenção de Doenças
(CDC) dos Estados Unidos, e a sua causa — o HIV — foi
identificada na primeira metade da década.7 Desde a sua descoberta, a AIDS
causou a morte de aproximadamente 30 milhões de pessoas (até 2009).8 Em 2010, cerca de 34 milhões de
pessoas eram portadoras do vírus no mundo.9 A AIDS é considerada uma pandemia, um surto de doença que está
presente em uma grande área e que está se espalhando ativamente.10
A situação da aids no Brasil é
hoje bem diferente do que era durante a década de 80. As primeiras notícias a
retratavam como uma doença restrita a grupos de risco (principalmente
homossexuais e usuários de drogas) e que dificilmente chegaria a grandes grupos
da população. Hoje, a aids já está
espalhada por todo o País: 1.552, dos 5.559 municípios brasileiros, notificaram
pelo menos um caso da doença no período 99/2000, sendo que a maioria destes
municípios tem população menor ou igual a 50 mil habitantes. O
"grupo" mais afetado também mudou: de acordo com dados do Ministério
da Saúde, a transmissão da aids tem sido predominantemente heterossexual.
Os
hospitais são obrigados a informar ao Ministério todos os casos de aids e as
infecções pelo HIV. O Ministério da Saúde recebeu, de 1998 a março de 2001,
mais de 210 mil notificações de casos de aids. Desde de 1996, a epidemia de
aids vem crescendo, em média, 20 mil novos casos por ano. Isso representa uma
estabilização no número de casos novos, segundo o governo.
O uso de drogas injetáveis é responsável
por 18,5% dos casos registrados. Entre menores de 12 anos, a transmissão do
vírus da mãe para o filho é responsável por 90% dos casos notificados. Cerca de
50% das pessoas que pegaram aids já morreram.
Entre
os anos de 2000 e 2001 observa-se que nas mulheres, a doença é mais presente
entre aquelas que terminaram o primeiro grau (63,7%). Entre os homens, a grande
maioria infectada em 2000 e 2001 estudou até a 8ª série, apontando para
declínio do segundo grau em diante. Uma leitura das notificações por região
mostra que a epidemia diminuiu radicalmente no Centro- Oeste do Brasil e diminuiu nas demais
regiões, tendendo a estabilizar.
São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e
Curitiba continuam sendo as capitais com o maior número de casos registrados
até o momento, o que representa 37,3% dos casos. Antes de 1995, Belo Horizonte
ocupava o quarto lugar. Os municípios com a maior proporção de casos por
habitantes são, segundo ordem decrescente: Itajaí e Camboriú, em Santa
Catarina, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e Florianópolis, também em Santa
Catarina. No ano de 1996, eram elas: Camboriú, Santos (SP), Florianópolis e
Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
CASOS DE HIV/AIDS AUMENTAM EM PARAUAPEBAS
85 casos de HIV/AIDS diagnosticados este ano
em Parauapebas com 12 óbitos, um quadro preocupante que mostra o crescimento da
incidência da doença no município.
Nos
últimos oito anos, 542 casos da doença foram confirmados, 72 pessoas morreram
vítimas da AIDS em Parauapebas. O Vírus HIV tem contaminado pessoas em todas as
faixas de idades e classes sociais, tendo até crianças e idosos como alvos.
Então em relação ao último ano 2010: tivemos 73 casos diagnosticados contra 52
casos no ano de 2009 um acréscimo em torno de 40%, porém 3 óbitos em 2010, o
que denota que nossos pacientes tem um boa qualidade de vida e acompanhamento
sistemático, posso lhe garantir que em Parauapebas nossos pacientes tem
controle regular da sua saúde, tais como: exames de rotina mensal, exames
específicos dentro do que preconiza o tratamento, medicamentos para AIDS
regulares e consultas com especialistas como preconiza o Ministério da Saúde.
As mulheres são maioria na faixa abaixo dos
35 anos; já dos 36 aos 40 anos, há um empate entre os gêneros, mas os homens
lideram o ranking da contaminação dos 41 aos 55 anos, sendo ultrapassado dos 56
aos 60; a partir de então os gêneros retomam o empate. “Eu não diria que
está estabilizado, pois a epidemia tem crescido no município. Temos uma baixa
faixa de teste, e isto é preocupante, pois, passamos o ano de 2011 sem
funcionamento por que a unidade do CTA estava em reforma e construção”, avalia
Alan Webert, coordenador do CTA (centro de Testagem e Aconselhamento); ele
explica ainda que o número é preocupante e está em ascensão.
Alan diz que o enfrentamento de HIV/AIDS
depende de uma política de governo, dando acesso à população para a realização
do teste desde a sífilis a hepatite viral, que são doenças que transmite
através de relações. Ele admite ser preciso ampliar a oferta que, em sua
opinião, é baixa. “Mas mesmo assim o número da AIDS não diminuiu; e este
crescimento não foi notado apenas em Parauapebas, mas em todo o Estado. Tendo
hoje em destaque com grande epidemia Paragominas e Altamira, por que são áreas
onde estão tendo grande crescimento demográfico”, mensura Alan Webert.
Enfrentamento da doença – Na
projeção do coordenador do CTA, Alan Webert, o modelo ideal para promover o
enfrentamento da doença é a implantação de laboratório com capacidade de fazer
análise destes materiais. No CTA de Parauapebas, segundo informações repassadas
pelo coordenador da unidade, só existe um laboratório montado para todas as
patologias, oferecendo apenas o teste rápido de HIV, faltando testes da Sífilis
e Hepatite B. Parauapebas faz parte de uma política de incentivo que é um
recurso de R$ 75 mil, mais R$ 14 mil de contra partida que dá R$ 89 mil por ano,
o papel deste dinheiro é incentivar e fortalecer algumas políticas próprias do
governo para que os municípios fação uma zona de prevenção ou campanhas. “Este
recurso, infelizmente, está parado pela dificuldade de execução. No inicio do
deste ano, 2012, havia um saldo de R$ 215 mil reais. Se o município recebe R$
89 mil por ano como é que tem 215 mi na conta?”, questiona Alan, explicando que
o recurso, mesmo disponível, não foi usado por que teve pouco impacto na
política de HI/AIDS.
Estrutura de atendimento - O prédio do CTA sofreu reforma de
2010 a 2011, e foi entregue em 2012, mas na opinião de Alan Webert o espaço é
pequeno para uma demanda de 249 usuários atendidos, segundo ele, de maneira
satisfatória. “O que está faltando é a área de recursos humanos; hoje a gente
tem um infectologista especialista atendendo uma vez por mês, é uma
profissional que vem de fora para atender cerca de 100 pacientes, isso é
preocupante para gente. Deveríamos ter este profissional com maior frequência,
ou contratado definitivamente”, anseia Alan, contando da necessidade de um
corpo clínico presente. O CTA tem médicos nas segundas e na quintas-feiras, que
são profissionais de ginecologia e de clinica geral que serve para fazer um
diagnóstico na área das doenças sexualmente transmissível; mas aqui o de
infectologia só uma vez por mês. O que, na avaliação de Alan Webert, deixa a
equipe sobrecarregada e a demanda reprimida.
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